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Série Melhores trabalhos V Coesa: Avaliação pré-clínica das alterações neurocomportamentais, na bioquimica oxidativa e hematológicas de Ganoderma lucidum

PREMIAÇÃO EM TEMAS LIVRES

Categoria: Pesquisa

Área Temática: Aplicações clínicas

Título do Trabalho: AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DAS ALTERAÇÕES NEUROCOMPORTAMENTAIS, NA BIOQUIMICA OXIDATIVA E HEMATOLÓGICAS DE Ganoderma lucidum

Autores: Claudia Marques Santa Rosa Malcher, Marta Chagas Monteiro, Carolina Heitmann Mares Azevedo, Diandra Araújo da Luz e Cristiane do Socorro Ferraz Maia

Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA)

  • Publicado: Quinta, 26 de Janeiro de 2017, 09h39

Este trabalho compõe a premiação em 1º lugar na categoria PESQUISA no V Congresso de Educação em Saúde da Amazônia exposto no dia 11 de novembro de 2016 na categoria TEMAS LIVRES na Universidade Federal do Pará.

Este estudo foi desenvolvido pelo grupo de pesquisa Farmacologia da Inflamação e do Comportamento (Lafico), coordenado pela professora Cristiane do Socorro Ferraz Maia, e contou com as parcerias dos professores Marta Monteiro, do Laboratório de Ensaios In Vitro e Carolina Heitmann Mares Azevedo, do Laboratório de Hematologia Básica e Clínica e também, o apoio do coordenador do Lafico, professor Enéas Fontes Júnior. Na pesquisa houve, ainda, a participação do Departamento de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) por meio da colaboração da professora Herta Stutz Dalla Santa.

 

Figura 1 - Cogumelo Ganoderma lucidum

 

Estudo - O cogumelo Ganoderma lucidum (Figura 1), também conhecido como “cogumelo da imortalidade”, têm sido utilizado na China por Monges Taoístas há mais de 4000 anos para a obtenção de práticas meditativas mais profundas. Atualmente, apesar de ser comum o seu amplo consumo Mundial, poucos estudos têm avaliado sua toxicidade, o que torna este trabalho um diferencial. Assim, objetivou-se investigar os efeitos tóxicos deste fungo e sua repercussão neurocomportamental, hematológica e bioquímica a partir do modelo da toxicidade oral aguda. Foram utilizadas 40 ratas adultas sendo administrados por gavagem em 2 grupos, uma dose única de 2000 e 5000mg/Kg do EAGL (extrato aquoso de G. lucidum) e em 1 grupo o controle aquoso. Após essa administração procedeu-se a observação comportamental dos animais em 30min, 1h, 2h, 24h e diariamente até o 14º dia conforme metodologia proposta por Malone & Roubichaud (1983) e concomitantemente realizou-se a avaliação do estresse oxidativo através das dosagens no plasma de malondialdeído e óxido nítrico durante esse período. Os resultados em nosso estudo evidenciaram os efeitos de sedação, tremores, estresse oxidativo e neutropenia. Com estes resultados conclui-se que apesar de que em doses terapêuticas o G. lucidum apresenta ação antioxidante, quando de sua ingestão em doses elevadas em nosso trabalho, mostrou-se capaz de induzir o dano oxidativo no plasma, mesmo em dose única, apresentando sedação e possível síndrome seratoninérgica, além de uma tendência crônica de toxicidade, levando a neutropenia e sua consequente repercussão no sistema imunológico. Logo, apesar de ser classificado como de baixa toxicidade, isso não exclui seus efeitos tóxicos como delineado em nosso estudo. Portanto, seu uso requer precaução principalmente em altas doses, ou ainda e em situações que possam envolver grupos de risco e/ou com comorbidades, que são os mais sujeitos à estresse oxidativo, e em caso de possíveis interações com substâncias que possam potencializar seus efeitos sedativos como medicamentos de ação gabaérgica. Assim, o uso deste fungo requer cuidado na sua ingestão.

Referência

MALCHER, C. M. S. R.; MONTEIRO, M. C.; AZEVEDO, C. H. M.; LUZ, D. A.; MAIA, C. S. F. Avaliação pré-clínica das alterações neurocomportamentais, na bioquimica oxidativa e hematológicas de Ganoderma lucidum. In: CONGRESSO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DA AMAZÔNIA, 5., 2016, Belém. Anais ... Belém: Universidade Federal do Pará, 2016, ISSN 2359-084X.

 

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